DECIMAR BIAGINI

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Advogado e Poeta Cruzaltense

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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O NASCIMENTO DO REI ARTHUR

Queridos amigos, poetas e leitores.


Andei afastado, de licença paternidade.

Meus poemas, são caretas, arrotos e dores.

Quando animado, uso lenço umedecido.

Meus lemas, são fraldas, banhos e odores.

Ainda hospitalizado, e mal dormido.

A Musa recupera-se dos pontos de roxas cores.

Muito tenho babado, ao lado do recém-nascido.


Arthur nasceu prematuro, a rimar com hispânico Arturo.

Veio ao mundo num dia de finados, em cesárea de apuros.

Os pais estão bem cansados, dando colo e mimo no escuro.


Entre uma mamada e outra, fina prata, sentimos a força do pulmão.

Ele decididamente não gosta da turma do Jaleco.

Não é que já saiu mijando no pediatra quando veio a este mundão.

Agora, é frequente, dorme no peito e o faz de bico.

Exige que seja balançado, não tem jeito, dominado eu fico.

Vida de pai é um mistério, sou súdito sem direito, o Rei Arthur que é o rico.


Decimar Biagini

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