Todo ser humano
Reescreve sua história
Revelando em outro plano
A outra face de sua memória
Talvez sejam tantos os enganos
Mas uma vida mais simplória
Percebida no final dos anos
Traria na essência outra glória
Que não a dos egos insanos
Muito que carregamos
Na vaidade dos versos
Serão fragmentos sem donos
Pobres fúteis manifestos
Se não dermos ao leitor nosso trono
E sentarmos na plateia, sem excessos
Decimar Biagini
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