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o legado da poesia
Creio no silêncio deste papel escrito,
que representado pela janela
virtual,
busca dizer o que eu jamais havia dito,
quedando violinos da
poesia usual.
Não quero mais a sílaba desconfortante,
irritada por
lembranças que me fazem mal.
Outros dias virão num simples instante,
em
que tentarei buscar a palavra ideal.
O pão então será repartido entre
muitos,
alguns despreparados não terão um sinal,
pois nessa infomaré de
tantos assuntos,
até a poesia de Pessoa pode parecer sem sal.
Virá
então a queda do poeta. Como não?
Essa é finalidade da semântica
existencial.
Restará sucumbido, e outros dias virão,
E aquela seiva em um
atento vencedor,
como toda primavera que antecederá o verão,
será a
esperança, flor do pântano: o leitor!
Decimar Biagini
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