Ouço lá fora o grito do quero-quero
sei da fúria do vento e do meu erro
imagino teu agora cheio de medos
e ainda assim escondes os segredos
Um dia chegarei naquilo que fomos
e então reunirei velhos rastros
ao rever o amor em nossos olhos
sem a hipocrisia de anseios castos
O que fizestes hoje aqui no rancho
agitando canções de amor em companhia
gemendo a alma em bárbara fantasia
fez-me feliz, lembrando agora me desmancho
Desejo a vida sentida na terra
quero a paixão mais forte que sela
sei da canção, da dor e da guerra
hoje, saudoso do que fizemos
registro um poema em parceria
contando ao leitor o que fizemos
para retratar o amor em poesia
Decimar Biagini e Dhenova
A escrever por vezes um "sei lá"
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Talvez estejamos cansados
De escrever algo inusitado
Versos hipócritas e versados
Mas mesmo assim, sai rimado
Talvez a rotina seja acachapante
De entristece...
Há 18 horas
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