Com os olhos rasos de àgua
Num silencio enorme na casa
A dor dos escolhos não se apaga
A mágoa não dorme, pois é brasa
Queima o peito em angústia
A canga de bois da saudade
Foi retirada pela vida augusta
A sanga do choro dá vazão à verdade
E quando chega a verdade
Tudo fica de outra forma
A vida passa com a idade
Dias o tempo entorna
O sol virá amanhã cedo
Acordará a passarada
Talvez desapareça algum medo
Alguma angústia fique calada
Decimar Biagini e Juleni Andrade
Oremos sem pressa
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O Divino É Paciente
Por vezes estamos parados
Tentando preencher algo
Passamos por maus bucados
Tudo parece confuso e vago
A pressa nos torna papagaios
Re...
Há 10 horas
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