O silêncio na cozinha conjugada
Incitava-me a pensar no nada
A inexistência reduzida em poesia
Indolência da solidão em tirania
Ainda há pouco estavas aqui
Cheia de amor a limpar a casa
Restou o perfume emanado de ti
E o vazio de um poeta sem asa
Ah, quisera ser um anjo e voar até aí
Largar a tristeza de um fim de tarde
E poder repetir tudo o que tivemos aqui
Ah, quisera ter as asas de um querubim
Procurar-te na noite, quem sabe
A Flechar-te com a saudade que reside em mim
Decimar Biagini
Oremos sem pressa
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O Divino É Paciente
Por vezes estamos parados
Tentando preencher algo
Passamos por maus bucados
Tudo parece confuso e vago
A pressa nos torna papagaios
Re...
Há 4 horas
Um comentário:
Nossa, que linda ! Se eu tivesse o arco e a flecha que resolvesse o problema da saudade, eu emprestaria a você.
"A flechar-te com a saudade que reside em mim." Perfeita poeta !
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