DECIMAR BIAGINI

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Advogado e Poeta Cruzaltense

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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O POETA SEM ASAS

O silêncio na cozinha conjugada
Incitava-me a pensar no nada
A inexistência reduzida em poesia
Indolência da solidão em tirania

Ainda há pouco estavas aqui
Cheia de amor a limpar a casa
Restou o perfume emanado de ti
E o vazio de um poeta sem asa

Ah, quisera ser um anjo e voar até aí
Largar a tristeza de um fim de tarde
E poder repetir tudo o que tivemos aqui

Ah, quisera ter as asas de um querubim
Procurar-te na noite, quem sabe
A Flechar-te com a saudade que reside em mim

Decimar Biagini

Um comentário:

tariza disse...

Nossa, que linda ! Se eu tivesse o arco e a flecha que resolvesse o problema da saudade, eu emprestaria a você.

"A flechar-te com a saudade que reside em mim." Perfeita poeta !

Qual tema nos poemas mais te atrai?