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AMOR (E)TERNO
Quando teu rosto se avizinha
Querendo acolhida em meu peito
Cheia de intenções, faço-te minha
A dar-te guarida em meu leito
Quando tuas pernas enlaçam
A intranquilidade de meu calor
Os meles da tua pele se escarçam
Diante das sucções de meu furor
Quando teu olhar me focaliza
Um raio de sol doura meu universo
E o poeta então o eterniza
Em um registro rimado em verso
Quando a saudade dói na esfera
Entre as duras solidões de inverno
O poema relatado derrete o gelo eterno
A resgatar nossa verdade na primavera
Decimar Biagini
Um comentário:
O mundo do amor não é o da norma, embora a norma constranja, sem impedir a complexidade das relações amorosas.
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