Quando eu partir
Deixarei algo de mim
E não será o meu fim
Quero ver a Musa sorrir
Como um anjo querubim
Acalmá-la no seu sentir
E explicar por que vim
E agora estou a ir
Quando eu partir
Deixarei a semente do amor
E o coração ao se abrir
Será comovente em seu torpor
Vou ali, querida Musa
E volto já, caso queira Deus
Por isso meu poema abusa
Indo embora sem dizer adeus
Pois logo logo a gente se cruza
Em caminhos meus e seus
Decimar Biagini
A escrever por vezes um "sei lá"
-
Talvez estejamos cansados
De escrever algo inusitado
Versos hipócritas e versados
Mas mesmo assim, sai rimado
Talvez a rotina seja acachapante
De entristece...
Há 21 horas
Um comentário:
Que lindo e comovente !
"Quando eu partir
Deixarei a semente do amor
E o coração ao se abrir
Será comovente em seu torpor"
Quando você partir, ficará a beleza de seus versos.
Eu não sigo poeta, eu persigo!
Um abraço!
Postar um comentário