Manjado por todos
Em um jeito arredio
Despojado em engodos
O perfeito doentio
Um ser cujo olhar
Mais parece o do graxaim
Difícil não notar
Rouba de você e de mim
Um Mestre nada silencioso
Em retórica dita sem sentir
Num ciclo mais que vicioso
Suas razões para não agir
O fizeram um ser ardiloso
Estas situações voltadas
Constantemente sobre si
Ao ego tornam-se devotadas
E rapidamente torna a mentir
Mente muito para si mesmo
E ganha votos de incautos
Sanguessuga de almas a esmo
Em manha de muitos saltos
Sua energia é dinâmica
Depende de intenções eleitoreiras
Como vaso em cerâmica
Surpreende em modulações traiçoeiras
Decimar Biagini
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