Quero me lançar muito além
Na reza que não finda no amém
Na psicografia ditada por alguém
No amar sem escolher a quem
.
Quero um soneto livre e sonoro
Cujo verso é a alegria que devoro
Quero ter o que não tive sem demora
Cuja grande sintonia é o agora
.
Se minha querença é querer muito
Se minha projeção é mero vulto
Encerrarei aqui meu falho assunto
.
Então o soneto ficará sepulto
Guardarei meu sonho como indulto
E a frustração levarei como insulto
Decimar Biagini
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