DECIMAR BIAGINI

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Advogado e Poeta Cruzaltense

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

SINA DE POETA

De repente, estava tudo reproduzido
Jamais tinha visto tanto poema junto
Tem uma hora que o ego se faz vencido
Coisa de imortal, de poeta enaltecido

O poeta vive prisioneiro de pensamentos
Mora entre quatro paredes existenciais
Fecha os olhos por alguns momentos
E vê-se libertar com almas ancestrais

Seu poema é uma alma penetrável
Mostra-se feliz, confiante e harmonioso
Ou infeliz, temeroso e insuportável
Mas por certo que jamais é silencioso

Seu silêncio trás no grito o eco mudo
Pena muitas vezes no erro e cala
Fica dias sem escrever qualquer absurdo
Depois retorna com experiência na mala

Um mecanismo maluco se impulsiona
Através de uma transferência lingüística
Uma voz interior que a todos emociona
Seja na simplicidade ou na palavra mística

Cheguei a conclusão que ser poeta é contradição
Que tem gente que acha que poetar é loucura
Que poeta oscila entre a admiração e a clausura
Poeta é mais que razão, é escrever com o coração

Decimar Biagini
16/02/2010

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