DECIMAR BIAGINI

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Advogado e Poeta Cruzaltense

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

PÉS PELAS MÃOS

E lá estava eu no chão
Juntando os cacos
Tudo em vão
Bandeira em meio mastro

Carrego agora uma sensação frustrante
Jogando avião de papel em dia de temporal
A franqueza perpetuou-se naquele instante
Mas ela já existia, eu que não vi o sinal

Doce ilusão, não sei bem por que me lancei
A pergunta não calava, me fizera adoecer
Mas pergunto, onde foi mesmo que errei?
Cego, não pude sequer o futuro prever

Agora, o que me resta
Juntar os cacos e ir devagar
Quem sabe é a coisa certa
Afim de que possa me amar

Decimar Biagini

NOVOS RUMOS

Quando percebi já estava ali
Quando ali fiquei me perdi
Tão distraído, fui golpeado
Tão golpeado, cego não vi
Que algo havia mudado

De uma forma nova
Num jeito delicado
Tudo se renova
Em desejo iluminado

Pois vamos nessa então
Caminhando de mãos dadas
Cantando uma nova canção
E que venham as serenatas
Ressoando na imensidão

Decimar Biagini, 19 de maio de 2009

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