Imagino-me percorrendo trilhas em altos montes
Meus sonhos reprimidos vão se encordilheirando
E lá enfrento minha frieza na vastidão de horizontes
Como se andino fosse por aquela terra vou me apaixonando
Escutando uma melodia atávica como que vivesse bem antes
E um tempo longínquo em que a natureza ia se moldando
Em águas cristalinas que davam de beber à minha alma
Muito antes de eu nascer na evolução de minha espécie
Quando Deus fez aquele lugar criou o homem para que batesse palma
E uma vez registrado um lugar desses jamais se esquece
E é nele que muitos peregrinos se juntam a Deus, e tudo se acalma
Hoje tramo vivências de almas ancestrais
Trago maneiras do guri que não morreu
E naquelas altas colinas, lugares magistrais
Observo atentamente aquilo que o homem não percebeu
Que a natureza sempre foi perfeita e o homem jamais
Tendo como única relicário o livre arbítrio que Deus lhe deu
De que vale um homem que luta por ideais?
Se nas cruzadas que escolhe não conhece o que lhe atrai?
Então que conheça Deus e respeite o que ele fez e faz
Pois o ciclo da semente é conhecer a raiz da gente
E então entre buscas e andanças será o homem um ser diferente
Decimar Biagini, 24/02/2009
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