Soneto Livre ao Ciúme
Peço todos os dias para que perca minha malícia, minha fraqueza
Não quero me defender dessa forma torpe e primitiva
O ciúme nada mais é do que a insegurança frente à estranheza
Pois não quero ser lembrado como um ser que só te priva
Torço para que um raio de luz me cure da cegueira
Que possa relaxar e apreciar o inesperado
Sem sufocar-te causando-te angústia e canseira
Espero ao final desse soneto já ter superado
Como num desabafo de quem não se conhece
Revelando-se em cada palavra derramada
Pois quem apanha da vida jamais esquece
Depois de uma sofrível etapa superada
Deixarei meu primitivo que nessa hora padece
Pois o amor na insegurança não vale nada
Decimar Biagini
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