Soneto Livre ao Castelo Invadido
Quando chego é sempre um recomeçar
O meu medo é não mais chegar
No seu castelo sinto-me protegido
Sou apenas um plebeu, mas com você sou ungido
Ás vezes o fosso se alarga
Luto com jacarés e piranhas
Implorar pela ponte elevadiça
É a sina de um invasor cheio de manhas
De sorte que suas defesas se abrem
Coisas de quem cede à conquista
Antes que os dias se acabem
O medo da solidão é recíproco
Acostumados com as leis de nosso reinado
Abrimos mão de autosuficiência por uma paixão louca
Decimar Biagini
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